Escolas municipais arrecadam o produto
para produzir materiais de limpeza
Você já se perguntou o que fazer com todo aquele óleo que fica na frigideira depois de preparar deliciosos petiscos e salgadinhos, ou mesmo na culinária do dia a dia? Se a sua opção foi despejar no ralo da pia ou do quintal, com certeza você não sabe o que fazer com o óleo. Neste caso, ele entra no ralo causando entupimentos nos encanamentos, além de problemas na rede de esgoto e mau funcionamento nas estações de tratamento.
Em Caraguá, a secretaria municipal de Educação criou o projeto ‘Caraguatatuba de olho no óleo na água’, que em 2009, instalou postos de coleta de óleo comestível nas escolas, além de desenvolver um trabalho de educação ambiental com os alunos. O produto coletado é encaminhado a uma empresa especializada que transforma o óleo em barras de sabão.
Todo o óleo coletado nas escolas municipais é armazenado em galões e estocado em um depósito da empresa Giglio, em Caraguá, que encaminha esse material para São Bernardo do Campo, sede da empresa. O óleo é filtrado para retirar as impurezas, separado da água, passa por um descanso em tanques apropriados e depois por uma nova filtragem para que esteja totalmente puro para a fabricação do sabão em barra.
É importante lembrar que a fabricação caseira requer muito cuidado já que o óleo é misturado com soda cáustica, que reage em contato com água. Qualquer problema que ocorra durante a fabricação pode causar graves danos à saúde de quem o produz, como queimaduras e cegueira; como também para quem manuseia o sabão pronto, que causa irritações
na pele.
Cada gota de óleo que terminar em um rio polui cerca de 25 litros de água. Por isso, armazene o óleo de cozinha em garrafas pet e leve até a escola municipal do seu bairro. A responsabilidade ecológica é um dever de todos e começa no dia a dia, dentro da casa de cada um.
Comunicação/PMC
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