Prefeitos do Litoral Norte querem obras de melhorias viárias na região, antes da duplicação da Tamoios. Na avaliação dos políticos, se a duplicação da pista não for acompanhada de obras de contorno viário e marginais, o trânsito de acesso às cidades continuará ‘travado’. Em épocas festivas, as quatro cidades juntas chegam a receber cerca de 190 mil veículos.
Em Caraguá, o prefeito Antonio Carlos da Silva (PSDB), reivindica a construção de marginais em dois trechos da rodovia Manoel Hipólito do Rêgo -- que liga Caraguá à Ubatuba (40 quilômetros) e São Sebastião (20 quilômetros).
Ele se reúne amanhã com o secretário de Planejamento do Estado, Emanuel Fernandes, para apresentar o esboço do projeto. Segundo ele, as obras ajudariam a desafogar o trânsito de acesso às cidades até a construção dos contornos viários que tirariam o tráfego do perímetro urbano das cidades. Ele estima que o custo das marginais não ultrapasse os R$ 200 milhões, incluído as desapropriações.
Para ele, a obra também acabaria com entraves em trechos próximos às praias Maranduba e Massaguaçu. Silva quer que as marginais sejam construídas paralelas ao projeto executivo de duplicação da Tamoios.
“Não há sentido duplicar a Tamoios antes de duplicar esses acessos, pois caso contrário, Caraguá sofrerá ainda mais com a situação caótica do trânsito.”
Para ele, a obra também acabaria com entraves em trechos próximos às praias Maranduba e Massaguaçu. Silva quer que as marginais sejam construídas paralelas ao projeto executivo de duplicação da Tamoios.
“Não há sentido duplicar a Tamoios antes de duplicar esses acessos, pois caso contrário, Caraguá sofrerá ainda mais com a situação caótica do trânsito.”
“A duplicação facilitará bastante o acesso lá em cima, mas as pessoas só chegarão mais rápido ao congestionamento. Caraguá precisa abrir a boca desse funil.”
Contornos. Os prefeitos de Ilhabela, Antonio Colucci (PPS) e de São Sebastião, Ernane Primazzi (PSC) defendem a construção dos contornos para desafogar o trânsito que corta as regiões urbanizadas.
Em Ilhabela, Colucci disse que há dois anos vem cobrando a construção dos contornos.
Segundo ele, o traçado seria construído a partir do final do trecho de serra da Rodovia dos Tamoios. “Seriam duas alças. Uma para São Sebastião, outra para Ubatuba. Por meio de pontes, túneis e viadutos esse contorno iria tirar o trânsito do centro de Caraguá. Se essa obra anteceder a duplicação, pode desafogar o funil e resolver o problema.”
Segundo ele, o traçado seria construído a partir do final do trecho de serra da Rodovia dos Tamoios. “Seriam duas alças. Uma para São Sebastião, outra para Ubatuba. Por meio de pontes, túneis e viadutos esse contorno iria tirar o trânsito do centro de Caraguá. Se essa obra anteceder a duplicação, pode desafogar o funil e resolver o problema.”
Para ele, a construção de marginais é uma obra paralela e que não tem ligação com a duplicação da Tamoios. “É um segundo problema. Há dois anos lutamos pela construção dos contornos. Não adianta discutir outras propostas que não irão resolver o problema.”
Porto. Em São Sebastião, Primazzi, informou, por meio de sua assessoria, já ter procurado o governador Geraldo Alckmin para pedir a construção dos contornos.
Ele defende que as obras sejam feitas paralelas à ampliação do Porto de São Sebastião para evitar o aumento do tráfego de caminhões no perímetro urbano.
Procurado, o prefeito de Ubatuba, Eduardo César (DEM) não foi localizado.
Emanuel promete analisar propostas
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado, Emanuel Fernandes confirmou reunião como prefeito de Caraguá, Antonio Carlos Silva, às 11h da próxima sexta-feira.
Por meio de sua assessoria, o secretário informou desconhecer a proposta de Silva sobre a construção de marginais. Disse ainda que irá ouvir analisar e encaminhar ao governador Geraldo Alckmin.
Fernandes que comanda a pasta de Planejamento, também assumiu a tarefa de coordenar grandes obras do governo -- como o Rodoanel e a duplicação da Tamoios. Ele também irá organizar a cidade para a Copa do Mundo de 2014.
Fonte: O VALE
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