Entre 2006/2007, os moradores da Vila Atlântica, Martim de Sá, principalmente os moradores da rua Fernão Dias, Guaicurus, Manoel Borba Gato, Tupinambás e adjacências procuraram por algum vereador a fim de que se tomassem providências de uma quadra abandonada que servia de lixão em vez de praça como constava na planta do loteamento aprovado.
O vereador Omar Kazon tomou a frente e em conversa com eles explicou que nada se podia fazer porque ali não era uma praça e não haveria verbas para melhorias antes de consumar o fato e para isso precisava elaborar e aprovar uma lei. E assim a lei foi levada a plenário da Câmara Municipal, aprovada por unanimidade e por sugestão dos moradores foi batizada de Praça Santa Terezinha.
O tempo passou e nenhum avanço foi obtido. Nem guia, calçada ou iluminação. O vereador se defendia argumentando que o partido dele era de uma ala contrária a do prefeito da época, José Pereira de Aguilar e assim ele não tinha possibilidade de liberar verba para nada.
Em 2009, com a posse do novo prefeito, o Sr. Omar Kazon foi reeleito vereador e assumiu a presidência da Câmara. Os habitantes da Vila Atlântica festejaram, pois agora o vereador havia se tornado o mandatário da Casa de Leis e o prefeito eleito era aliado.
Já se vão mais de dois anos de mandato e a praça não existe; o local está feio e perigoso, atraindo desocupados. Veja a foto: uma quadra cheia de mato, com árvores plantadas sem planejamento, largadas e as voltas com lixos (não dos moradores).
Com a alteração do trânsito na orla da Martim de Sá, todos os veículos são obrigados a fazer contorno nesta “praça” e deparam com um desprezível cartão postal. O que falta para que se seja providenciada pelo menos iluminação? calçada em torno da praça? Bancos, os moradores disseram que conseguem das firmas instaladas na região.
É questão de querer. Vontade política.
JFPr/Caraguablog
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