Diversão com segurança nas praias de Caraguá

Dias quentes, sol e praia. Tudo isso é um convite para horas e horas ao ar livre. As crianças adoram e se divertem. Não há nada melhor do que brincar na praia. Soltar pipa, fazer castelos e muralhas na areia, jogar bola e nadar. Mas é fundamental que os pais estejam atentos às brincadeiras e que nunca deixem as crianças sozinhas.

Como acidentes e imprevistos acontecem, assim que chegar à praia mostre à criança algum ponto de referência, como barraca, um guarda-sol ou quiosque, para que ela se localize.

Ao entrar no mar, a garotada deve usar boias e coletes salva-vidas e, sempre estar acompanhada por adultos. Os modelos de boias variam e se ajustam ao tamanho e  peso da criança. O colete salva-vidas é mais confiável porque não sai do corpo com facilidade. Mas, se os pais optarem pelas boias redondas infláveis é aconselhável usar aquelas de braço, porque se uma escorregar, a outra protege.

O comandante do Corpo de Bombeiros, tenente Rapacci, recomenda aos pais que escolham um lugar adequado para ficar tanto na areia, quanto na água.

 Rapacci aconselha também que, os pais ensinem e orientem os filhos que, ao se afastarem da beira do mar, não soltem as bóias ou pranchas.  “No ato do desespero, a criança pode achar que os acessórios estejam atrapalhando, mas o ideal é segurar o brinquedo que logo um salva-vidas irá ajudar”, afirmou.

Os guarda-vidas atuam há mais de 20 anos, em 283 praias do litoral paulista. Já realizaram cerca de 40 mil salvamentos. No litoral são aproximadamente 800 por ano. Atualmente, Caraguá conta com 45 profissionais espalhados pelas praias da cidade.

Soltar pipa é outro exemplo de atividade que os pequenos gostam muito. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados. Ao soltar pipas é importante ficar bem longe da fiação elétrica e, caso caiam nos fios, nunca tentar retirá-las. E, o mais importante, nunca utilizar cerol.

Esta mistura de cola e vidro, proibida no estado de São Paulo, desde 2006 pela lei estadual 12.192, já causou a morte de muitos motociclistas, principais vítimas desta brincadeira perigosa. Mas a linha da pipa com cerol não põe em risco apenas a vida de motoristas. Em época de férias, aumentam os casos de atropelamentos e acidentes com pane na rede elétrica devido à falta de cuidados em soltar pipas.

Cuidados

Se os dias de sol são ideais para as brincadeiras, também são os mais perigosos para a saúde de pele, principalmente nesta época do ano em que os raios solares incidem com mais força.

As primeiras precauções são: não permanecer no sol nas horas mais quentes (entre 10h e 16h); usar sempre protetor solar; nos primeiros dias de praia utilizar sempre uma camiseta de algodão; usar chapéu ou boné para proteger as orelhas, e manter a roupa seca para não colar ao corpo.

A dermatologista, Cátia Regina Silva, alerta sobre os perigos da exposição ao sol “Quando o indivíduo não se protege, os raios solares podem causar queimaduras e insolação e, em alguns casos até manchas na pele”, afirma.

A areia também traz riscos. Um dos motivos para não se levar cachorros na praia é que nas fezes desse animal pode estar o parasita causador do bicho geográfico, ou larva migrans cutânea. A enfermeira especialista em saúde da família, Mirian Cristina dos Santos Almeida, explica que “bicho geográfico” é o nome popular dado ao parasitanematoide Ancylostoma brasiliense ou ao Ancylostoma caninum.

É chamado de bicho geográfico, porque as larvas penetram na pele, deixando rastros pelo corpo como um mapa geográfico.
“Assim que o indivíduo perceber que está com o bicho geográfico, deve procurar um médico imediatamente, não há necessidade de ser um especialista. Há duas formas de medicação, uma é por meio de cremes e, em casos mais graves é usado medicamento via oral”, explica a enfermeira.
Faça deste verão, o melhor. Fique atento às dicas e boa praia!

                                                                                       Assessoria de Comunicação Social