Caraguatatuba pode ser considerada privilegiada pelo número de jornais que já teve e ainda possui. O primeiro, a partir de 1950, foi A Voz do Litoral, um marco na história da imprensa escrita da cidade.
Hoje, a cidade conta com um considerável número de publicações, como os jornais Expressão Caiçara e Noroeste News. Faça chuva ou faça sol, esses jornais circulam religiosamente todas as semanas, levando informações gratuitas à população.
Mas, a história do jornalismo em Caraguá ainda precisa ser contada em detalhes...
Hoje, a cidade conta com um considerável número de publicações, como os jornais Expressão Caiçara e Noroeste News. Faça chuva ou faça sol, esses jornais circulam religiosamente todas as semanas, levando informações gratuitas à população.
Mas, a história do jornalismo em Caraguá ainda precisa ser contada em detalhes...
Depois de A Voz do Litoral vieram outras publicações, algumas já extintas, como Impacto, de Monteiro Júnior; O Litoral Norte, de Hugo José Apuléo; Panorama Jornal, do delegado de polícia Luiz Aurélio Santos Garcia, de Praia Grande; 4 Estâncias, de Sebastião de Souza Lemos, de Moji das Cruzes; Radiolit Jornal, de José Massariol; Tribuna Caiçara; Folha de Caraguá, em duas oportunidades: uma de 1936, de Pedro Cruso e José Moraes, e outra de 1985 e 2005, de José Flávio de Araújo Pierre; InformAÇÃO, de Tarcísio Matheus, Sílvio e Mirna; Notícias das Praias, de Salim Jorge Burihan; Jornal da Cidade, de Roberto Vieira Espíndola; Informativo Unimódulo, editado pelo Centro Universitário Módulo – Reitor MS Alexandre Gonçalves Nogueira; além de outras que perduram até nossos dias, como Expressão Caiçara, fundado por Lázaro Macedo e hoje dirigido por Carlos Roberto Longo Espíndola; Noroeste News, de César Jumana Vieira Bisetto; Antenado (dos alunos de jornalismo do Unimódulo); O Tamanduá, de Gustavo Zazzera; Esporte Local, de Marco Antonio de Souza; Jornal dos Aposentados, da associação dos aposentados local e dirigido por Valdira Freymuller Rizzo; Jornal A Melhor Idade, de Plínio Ferreira Guimarães; e ainda os regionais Imprensa Livre e ValeParaibano, dentre outros.
O primeiro jornal surgido em Caraguatatuba a partir da década de 1950 foi A Voz do Litoral. Surgiu precisamente no ano de 1953, saindo regularmente por alguns anos e depois entrando numa espécie de hibernação, ressurgindo alguns números esporadicamente para, na década de 1980, circular com maior periodicidade. Seu último número aconteceu em 1986. JURANDYR FERRAZ, no livro Santo Antonio de Caraguatatuba – Memória e Tradições de um Povo, se refere ao início da imprensa escrita na segunda metade do século XX na cidade. De acordo com texto assinado por Adriana Coutinho e Luzia Rodrigues de Toledo Prado, inserido no livro sob o título “Telecomunicações”, até o ano de 1953 só circularam em Caraguatatuba jornais que vinham de outras regiões como São José dos Campos e São Paulo [Jornal da Tarde, Diário de São Paulo, Folha da Baixada, O Defensor, O Dia, O Estado de São Paulo, Última Hora]. “Neste mesmo ano, a cidade é beneficiada com seu próprio jornal, ‘A Voz do Litoral’, fundada pelos Srs. José Benedito Moreira e Luiz José Moreira”, revelam as autoras, completando: “Para a fundação do jornal os proprietários tiveram a colaboração dos Srs. Irineu Meirelles e Altamir Tibiriçá Pimenta”.
O jornal Impacto foi fundado por Roberto Vallin Claus em 1973 e circulou na cidade por quase vinte anos. Depois foi vendido a José Carlos Barreto e finalmente a Monteiro Júnior, que dirigiu o semanário até o seu desaparecimento na década de 90. Segundo ADRIANA COUTINHO e LUZIA RODRIGUES, dentre os vários colaboradores que atuavam como redatores do jornal, Monteiro Júnior sempre contou com a valiosa colaboração de sua esposa Doroty Hertel Monteiro; Ficava a cargo dela a produção da coluna social. Suas atividades como colunista se encerraram em 1989, ano de seu falecimento.
Outro jornal de destaque na cidade foi O Litoral Norte, fundado por Germano Márcio de Miranda Schmidt em dezembro de 1974, tendo Hugo José Apuléo como redator. Hugo trabalhava num órgão do governo do Estado de São Paulo, o Fumest, e foi trazido por Germano Schmidt para Caraguatatuba para escrever o jornal, especificamente com a incumbência de fazer oposição ao governo da então prefeita Terezinha Cury Nogueira, que tinha seu marido, Geraldo Nogueira da Silva, o Boneca, como Chefe de Gabinete, considerado desafeto de Germano Schmidt. Uma curiosidade: em sua edição inaugural, em dezembro de 1974, O Litoral Norte trouxe como manchete a chegada ao município do sistema de telefonia de discagem direta à distância, o DDD. Até então. as ligações eram solicitadas uma a uma à telefonista, e conforme o local a ser chamado, levava horas para ser obtidas. O sistema foi inaugurado pelo Ministro das Telecomunicações da época, Euclides Quandt de Oliveira. Um avanço.
Outra publicação que marcou época foi a Revista Fagulhas, editada em 1957 por ocasião dos festejos comemorativos do centenário de aniversário de Caraguatatuba, cujas edições remanescentes, como um marco histórico da cidade, são guardadas como verdadeiras relíquias por seus proprietários.
Certamente, outros jornais existiram e existem que não estão relacionados aqui. Mesmo os de pequena duração devem ser reverenciados pelo muito que significam. Se você conhece o nome de outros jornais não mencionados, ou tem seu exemplar e queira colaborar com este trabalho de resgate, mande um e-mail para o Caraguablog (caraguablog@gmail.com) ou escreva no "comentário" ao final deste texto. Agradecemos muito a sua colaboração.
O Blog de Caraguá - k
Gostaria de saber algo sobre Monteiro Júnior... em 1980 eu prestei serviços no Jornal Impacto, diário na época, rodava no Jabaquara, o ano era o de 1980... meu nome é Cláudio Cruz, sou dono de jornal na região Oeste de São Paulo, Santana de Parnaíba www.jornalcomunicacao.com... desde já agradeço qualquer informação, meu e-mail é claudiojornal@gmail.com
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