Atrase seu relógio em uma hora
À meia-noite chega ao fim o Horário Brasileiro de Verão, os relógios devem ser atrasados em uma hora.
O horário de verão teve início no dia 17 de outubro de 2010 e por quatro meses teve a meta de desacelerar o ritmo da demanda de energia. Segundo pesquisas no período das 18h às 21h é o momento que o consumo de energia é mais intenso nas residências.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o adiantamento de uma hora no relógio diminui, no período, carregamento nas linhas de transmissão, subestações e nos sistemas de distribuição.
A medida tem o objetivo de conscientizar sobre o melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial e estimular o uso consciente de energia elétrica.
Nos últimos 10 anos, a adoção do horário de verão possibilitou uma redução média de 4,7% no consumo de energia no horário de pico. Essa redução significa que as usinas deixaram de gerar cerca de 2 mil megawatts a cada ano, ou 65% da demanda do Rio de Janeiro, ou ainda 85% da demanda de Curitiba. As análises também demonstram que essa redução da demanda de ponta tem gerado economia e evitado novos investimentos da ordem de 2 bilhões de reais a cada ano na construção de usinas geradoras de energia.
Histórico
A medida é adotada sempre nesta época do ano por causa do aumento na demanda, resultado do calor e do crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. Nesse período, os dias têm maior duração por causa da posição da terra em relação ao sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.
De acordo com o decreto presidencial 6.558/2008, em todos os anos a mudança no horário ocorrerá no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro, abrangendo as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
Outros países
Atualmente, vários países no mundo fazem mudança no horário convencional para aproveitar a luminosidade do verão. Como exemplo, podem ser citados os países membros da União Europeia, a maioria dos que formavam a antiga União Soviética, a maioria do Oriente Médio (Irã, Iraque, Síria, Líbano, Israel, Palestina), parte da Oceania (Austrália, em parte do seu território, e Nova Zelândia), a América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), alguns da América Central (Cuba, Honduras, Guatemala, Haiti e Bahamas) e da América do Sul (Paraguai, Uruguai e Chile).
Informações do Ministério de Minas e Energia do Governo Federal
Caraguablog/JFPr
0 comentários:
Postar um comentário